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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Leitura - Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Anjos Caídos

Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Anjos Caídos
Clary e Simon estampam a capa

Sinopse oficial: Os últimos meses não foram fáceis para Clary. Demônios, um ex-Caçador de Sombras com jeito de supervilão — detalhe: seu pai —, um triângulo amoroso com o melhor amigo (a quem pode inadvertidamente ter ajudado a transformar em vampiro) e um conflito entre dimensões. Mas agora a guerra chegou ao fim, e ela voltou a Nova York para aperfeiçoar seus poderes e assistir ao casamento da mãe.
O melhor: finalmente pode chamar Jace de seu. Sem fantasmas ou dúvidas. O paraíso? Nem tanto. Apesar do sangue Nephilim que corre em suas veias as coisas não estão assim tão angelicais. Alguém está matando Caçadores de Sombras, e a tensão entre os habitantes do Submundo atinge níveis alarmantes. Uma segunda guerra parece cada vez mais provável.
E Clary não pode contar com Simon. Sua habilidade vampiresca singular — conseguir andar sob o sol — faz com que seja o aliado perfeito para os dois lados; e ele vai precisar se decidir logo... O Submundo não é conhecido pela paciência.
Mas o que preocupa Clary, na verdade, é que Jace resolve se afastar sem maiores explicações. O que a faz mergulhar num mistério cuja solução pode se revelar seu maior pesadelo: ela mesma provocar a terrível cadeia de eventos capaz de lhe roubar tudo que ama. Inclusive Jace.

Amor, Sangue, Traição, Vingança. As apostas e os riscos são mais altos que nunca na Cidade dos Anjos Caídos.
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Eu terminei de ler Cidade de Vidro ontem e mal posso esperar para começar Cidade dos Anjos Caídos.
Buscando na net achei a carta que o Jace deixa para a Clary no livro 3 e resolvi deixa-la aqui pra vocês.


Carta de Jace para Clary em Cidade de Vidro.

Clary,
Apesar de tudo, eu não posso suportar a ideia desse anel se perder para sempre, mais do que posso suportar a ideia de deixar você para sempre. E embora eu não tenha nenhuma escolha acerca de uma delas, pelo menos eu posso escolher sobre a outra. Eu estou deixando-lhe nosso anel de família, porque você tem tanto direito a ele quanto eu.
Estou escrevendo isso vendo o sol aparecer. Você está dormindo, sonhos movendo-se atrás de suas pálpebras inquietas. Eu gostaria de saber o que você esteve pensando. Eu queria poder deslizar em sua cabeça e ver o mundo do jeito que você vê. Eu gostaria de me ver do jeito que você vê. Mas talvez eu não queira ver isso. Talvez isso me faria sentir, ainda mais do que já sinto, que eu estou perpetuando algum tipo de grande mentira em você, e eu não poderia suportar isso.
A verdade que ninguém está disposto a dizer em voz alta é que ninguém tem uma chance contra Valentim além de mim. Eu posso chegar perto dele como ninguém pode. Eu posso fingir querer me juntar a ele e ele vai acreditar em mim, até aquele último momento em que acabo com tudo isso, de uma forma ou de outra. Eu tenho algo do Sebastian, eu posso rastreá-lo até onde meu pai está se escondendo. E é isso que eu vou fazer. Então eu menti para você noite passada. Eu disse que só queria uma noite com você. Mas eu quero todas as noites com você. E é por isso que eu tenho que sair por sua janela agora, como um covarde. Porque se eu tivesse que dizer isso na sua cara, eu não poderia fazer-me ir.
Eu pertenço a você. Você poderia fazer qualquer coisa que quisesse comigo e eu deixaria. Você pode pedir qualquer coisa para mim e eu me desdobrarei tentando fazê-la feliz. Meu coração me diz que esse é o maior e melhor sentimento que já tive. Mas a minha mente sabe a diferença entre querer o que você não pode ter e querer o que você não deveria querer. E eu não deveria querer você.
Por toda a noite eu observei você dormindo, vi a luz do luar ir e vir, lançando sua sombra em seu rosto em preto e branco. Eu nunca vi coisa mais linda. Penso na vida que poderíamos ter se as coisas fossem diferentes, uma vida onde essa noite não fosse um evento singular, separado de tudo o que é real, mas todas as noites. Mas as coisas são diferentes, e eu não posso olhar para você sem sentir como se tivesse te iludido a me amar.
Eu não culpo você se me odeia, eu gostaria que me odiasse. Enquanto eu ainda posso sonhar, vou sonhar com você.
– Jace



Espero que gostem.

Até a próxima

Bjokas - Jú

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