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terça-feira, 9 de junho de 2015

Leitura - Divergente de Veronica Roth


Nesta versão futurista da cidade de Chicago, a sociedade se divide em cinco facções dedicadas ao cultivo de uma virtude.

Aos dezesseis anos, numa grande cerimônia de iniciação, os jovens são submetidos a um teste de aptidão e devem escolher a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas. Para Beatrice, a difícil decisão é entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é - não pode ter os dois. Então, faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma.

Durante a iniciação altamente competitiva que se segue, Beatrice muda seu nome para Tris e se esforça para decidir quem são realmente seus amigos - e onde se encaixa na sua via um romance com um rapaz fascinante, porém perturbador. Mas Tris também tem um segredo, que mantém escondido de todos, pois poderia significar sua morte. Ao descobrir um conflito crescente que ameaça destruir sua sociedade aparentemente perfeita, ela também aprende que seu segredo pode ajudá-la a salvar aqueles que ama... ou destruí-la.

A autora estreante Veronica Roth explodiu na cena literária com o primeiro livro da série Divergente - uma distopia cheia de decisões eletrizantes, traições devastadoras, consequências espetaculares e um romance inesperado.


Beatrice Prior tem 16 anos e está prestes a enfrentar o momento mais importante de sua vida, a Cerimônia de Escolha, quando decidirá à qual das cinco facções em que a sociedade é dividida irá passar o resto de seus dias: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição ou Franqueza. A opção significa continuar com sua família ou abandoná-la para sempre, um dilema que todos os adolescentes têm de enfrentar. Quando o teste de aptidão aponta um resultado inesperado – Divergente –, Beatrice se vê forçada a encarar uma realidade para a qual talvez não esteja preparada. Mas Tris, o nome que ela assume quando se junta à Audácia, fará de tudo para sobreviver à sua nova e violenta facção. Primeiro livro da trilogia distópica criada pela escritora estreante Veronica Roth, Divergente sacudiu o mercado da ficção para jovens adultos. Traduzido para mais de 20 países e adquirido para adaptação no cinema pela Summit Entertainment, o livro manteve-se por meses na lista dos mais vendidos doNew York Times.
Na Chicago do futuro onde Beatrice nasceu e cresceu, as semelhanças com a metrópole americana dos dias de hoje se resumem à presença de alguns prédios icônicos em estado de abandono ou decadentes. Carros são raros, o Lago Michigan virou um grande pântano, e a maior parte da comida é congelada ou enlatada. Neste cenário desolador, decidiu-se décadas antes da jovem nascer que a culpa da guerra e de outras privações estava na personalidade humana. A população foi separada em facções, numa tentativa de erradicar os atributos responsáveis pela desordem no mundo.
Assim, os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação, e os que acreditavam que a agressividade era a razão dos problemas formaram a Amizade. Aqueles que viam na covardia a origem de todos os males se juntaram à Audácia, enquanto os que repudiavam a ignorância se uniram à Erudição. Por fim, quem pensava na duplicidade como algo a ser exterminado formou a Franqueza. Cada grupo contribuiu com um setor diferente da sociedade: a Abnegação supriu a demanda por líderes altruístas no governo, a Amizade deu conselheiros e zeladores compreensivos, a Audácia protegeu a todos de ameaças externas e internas, a Erudição forneceu pesquisadores e professores inteligentes, e a Franqueza providenciou líderes confiáveis para o Judiciário. Mas, acima de tudo, em cada grupo, encontrou-se um propósito e uma justificativa para a própria existência.
E é com a cabeça cheia de dúvidas que Beatrice descobre, durante seu teste de aptidão, que seus resultados são inconclusivos, pois apresenta inclinações para mais de uma facção, o que faz dela uma divergente. E no mundo da adolescente, ser divergente não é apenas anormal, é perigoso: em uma sociedade onde todos devem pertencer a um grupo, fugir ao padrão desperta o interesse dos líderes e pode representar uma ameaça ao "status quo". Orientada a jamais revelar a verdade, Beatrice escolhe ser Audácia, o que choca sua família, mas vai de encontro a suas ansiedades, pois ela não se sente confortável na vida de devoção e supressão da individualidade da Abnegação, da qual fazem parte seus pais e na qual foi educada.
Mas entrar para a Audácia não significa ser Audácia. Todo novato precisa passar pelo processo de iniciação, formado por uma série de testes violentos e potencialmente fatais, dividido em três estágios. O primeiro prioriza a preparação física; o segundo, a emocional; o terceiro, a mental. Para Tris, fracassar não é uma opção, pois a derrota significa ser uma sem facção, gente que vive na pobreza e no desconforto e está afastada da sociedade, longe daquilo que todos os grupos consideram realmente importantes, que é viver em comunidade.
Conforme o processo de iniciação vai chegando ao final, a jovem se inteira das intrigas políticas entre as facções e percebe que a liberdade e a individualidade com as quais que ela tanto sonhava podem ter um preço alto demais, ao custo de seu próprio grupo original. Ela também entende que não é tão egoísta e inconsequente como pensava e que o altruísmo e a devoção ainda fazem parte dela. Afinal, Tris é Divergente, o que poderá salvar ou acabar com sua vida neste emocionante início da trilogia Divergente.

Para maiores informações clique aqui.

Em 2014, foi lançado um filme inspirado no primeiro livro da série.
Assim como Os Instrumentos Mortais, eu assisti ao filme para depois ler o livro.
Espero que o livro seja mil vezes melhor que o filme.



Curiosidade: segundo o Dicionário Informal, Divergente significa: 
V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.
Fig. Discordar; não se combinar.


Sobre a autora: Veronica Roth é uma autora de sucesso internacional. Divergente, o primeiro título da trilogia homônima da autora alcançou o primeiro lugar dos mais vendidos do The New York Times
Atualmente, ela mora em Chicago, nos Estados Unidos.






E você.
Já leu ou assistiu o filme Divergente?
Conte pra gente nos comentários.

Até a próxima.

Uma ótima semana a todos.

Bjokas - Jú

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