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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Séries literárias que marcaram época.

Imagine um tempo em que Jogos VorazesDivergenteCrepúsculoCinquenta Tons de Cinza e, até mesmo, Harry Potter ainda não tinham sido escritos. Seja bem-vindo ao final do século XX. Pouca gente lembra, mas os leitores dos anos 70, 80 e 90 não tinham do que reclamar quando o assunto era séries literárias. As listas dos mais livros mais vendidos eram frequentemente ocupadas por mundos fantásticos e universos imaginários. Como recordar é viver e uma boa parte do público da nossa rede não tem idade para ter vivido esses fenômenos literários, separamos uma lista de cinco séries que marcaram época e, talvez, você não conheça. Confira!

As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley


A Senhora da Magia
A Grande Rainha
O Gamo Rei
O Prisioneiro da Árvore






Antes de Katniss Everdeen inspirar uma geração de heroínas, As Brumas de Avalon fez história em 1979. A obra, de quatro volumes, ambienta a lenda do Rei Artur a partir da perspectiva das personagens femininas. As aventuras de Guinevere, Morgana e Morgause marcaram época e impulsionaram o protagonismo das mulheres na cultura pop. Há quem diga, aliás, que sem as guerreiras de Avalon, não teríamos a Elsa de Frozen. Assim caminha a humanidade.
Em 2001 As Brumas de Avalon ganharam um adaptação no cinema estrelado por Anjelica Huston (A Família Addams), Julianna Margulies (The Good Wife) e Joan Allen (A Supremacia Bourne). O filme tenta contar a história dos quatro livros em 183 minutos, e peca muito, pois os acontecimentos acabam ficando diferentes dos mostrado nos livros.




Fronteiras do Universo, de Philip Pullman

A série britânica de fantasia, formada pelos livros:
A Bússola de Ouro (1995)
A Faca Sutil (1997) 
A Luneta Âmbar (2000)
segue as aventuras de duas crianças, Lyra Belacqua e Will Parry, em sua jornada por diversos universos paralelos.
Apesar de ser contemporânea da saga do bruxinho Harry Potter, a história de Pullman usava o universo fantástico como um pano de fundo para discutir questões profundas, como filosofia e teologia.

O sucesso da obra de J.K. Rowling acabou provocando uma corrida dos estúdios cinematográficos pelo próximo sucesso infanto-juvenil de ambientação mágica. A produtora New Line Cinema lançou uma adaptação de A Bússola de Ouro em 2007. Para evitar polêmicas, o filme foi completamente despido de qualquer subtexto filosófico ou (anti) religioso.

 

Operação Cavalo de Troia, de J.J. Benítez



1: Jerusalém
2: Massada
3: Saidan
4: Nazaré
5: Cesareia
6: Hérmon
7: Nahum
8: Jordão
9: Caná




E se lhe disséssemos que, nos anos 70, os Estados Unidos construíram uma máquina do tempo e mandaram um major do exército para os tempos de Jesus, para ele viver infiltrado entre os apóstolos? Essa é a história de Operação Cavalo de Troia, um dos maiores sucessos editoriais dos anos 80 e 90 no Brasil. Compilada pelo espanhol J.J. Benítez (ele afirma que é tudo verdade e que simplesmente adapta os dossiês de um informante anônimo), a série gerou nove livros, o último publicado em 2011. Apesar de não ter mais o mesmo impacto de outrora, ainda hoje há ferrenhos defensores de suas teorias que mantém a chama da saga de ficção-científica-conspiratória-cristã viva e em atividade.



Os Pilares da terra, de Ken Follett
Os Pilares da Terra é díptico britânico de ficção histórica, com o primeiro volume escrito em 1989. Emocionante e pontuado de detalhes históricos, a obra traça o panorama de um tempo conturbado, cheio de conspirações e violência. Até hoje foram vendidos mais de 18 milhões de exemplares em 30 idiomas.  
Em 2007, Ken Follett lançou o livro Mundo Sem Fim, que conta a história dos descendentes das personagens de “Os Pilares da Terra”, sendo ambientado mais de 150 anos após o fim dos acontecimentos do primeiro livro.


Em 2010 foi produzida uma minissérie adaptando o romance de Ken Follett, do original The Pillars of the Earth.  Apesar de não ser muito fiel ao livro, a adaptação conta com elenco de peso, com a participação de grandes atores, como Donald Sutherland (trilogia Jogos Vorazes), Ian McShane (Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas), Matthew Macfadyen (Orgulho e Preconceito), Eddie Redmayne (Os Miseráveis) e Hayley Atwell (Capitão América). A minissérie tem uma sequência, cuja ação se desenvolve cerca de 200 anos depois, chamada World Without End (Mundo sem Fim, em tradução livre), também baseada em outro livro do mesmo autor . A produção da minissérie durou cerca de um ano, tendo custado 40 milhões de dólares. O projeto foi financiado pela produtora alemã Tandem Communications, pela companhia Muse Entertainment Entreprise e pela produtora Scott Free Productions, com sedes no Reino Unido e Estados Unidos. As filmagens foram feitas na Áustria e na Hungria, em 2009. A cena aérea final foi gravada na atual cidade de  Salisbury com a imagem de uma catedral criada digitalmente, que combina elementos das catedrais de Salibury e Wells, representando a catedral fictícia de Kingsbridge. E foram essas duas catedrais que inspiraram o autor Ken Follett, durante a escrita do romance.

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