Bom dia leitores!
Hoje trago para vocês a minha resenha/opinião sobre Espada de Vidro, segundo livro da série A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard.
Vamos a ela.
Título Original: Glass Sword
Faz parte da série: A Rainha Vermelha
Volume: II
Continua com: A Prisão do Rei
Autor: Victoria Aveyard
Tradução: Cristian
Clemente
Páginas: 496
Gênero: Ficção
ISBN: 978-85-65765-94-7
Editora: Seguinte
Sinopse: O sangue de
Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de
controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de
sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se
transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio, Mare descobre algo
surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge,
a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para
formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e
Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro
que ela está tentando deter.
Mare e Cal agora são fugitivos.
O príncipe é acusado de (estar enfeitiçado por Mare) traição e de matar o próprio pai.
Eles fogem do palácio com a ajuda da Guarda Escarlate e vão parar em um, do inúmeros abrigos que a guarda possuí.
Lá Mare vai se reencontrar com a sua família e com alguns amigos que ela pensava estarem mortos.
É dessa base que ela reúne um equipe para encontrar os outros sanguenovos e partem para tentar resgatar aqueles iguais a ela antes que o Rei Maven chegue até eles.
O segundo livro tinha tudo pra ser melhor que o primeiro e até consegue em certos momentos, mais em outros falha miseravelmente.
Cal, está mais perdido que nunca.
É Prateado, está com um bando de rebeldes vermelhos e não sabe onde e como se encaixar nessa guerra. Ele só esta com os vermelhos por cauda da Mare e porque sabe que não tem mais para onde ir.
Mare, por outro lado, só afunda em autopiedade. Não consigo defender a personagem.
O tempo todo ela age como a mártir, como a sofredora, só ela tem problemas, só ela sente dor, só ela teve perdas.
Durante toda a narrativa ela age como uma criança prestes a explodir numa crise de birra.
É impulsiva, fala e age sem pensar e não escuta ninguém.
Todo o tempo é só o que ela quer e o que ela acha ser o melhor para os sanguenovos.
Em alguns momentos da até vontade de largar a leitura de tão chata que a protagonista fica.
Ela não se empenha em melhorar.
Vive falando que gostaria de ser a líder que os seguidores dela pensam que é, mais também não faz nada para ser.
Não treina seus poderes, não conversa francamente com as pessoas.
Ela tem a confiança de Farley, Shade, Kilorn, Cal e muitos outros sanguenovos e simplesmente escolhe se fechar numa concha de autopiedade o tempo todo. É muita lamuria para um personagem só.
Outra coisa irritante é a constante menção as aulas de etiqueta que ela teve enquanto Mareena.
As partes que eu mais gostei no livro foram quando Cameron e Cal disseram umas verdades para Mare, mais ao invés dela prestar atenção nas palavras ela simplesmente ignora como se somente as atitudes dela estivessem corretas e que os dois estivessem falando absurdos.
Comecei a ler o terceiro livro.
Conversando com algumas pessoas num grupo de leitura do Facebook, descobri que não estou sozinha sobre a visão que tenha da Mare e essas mesmas pessoas me incentivaram a continuar lendo, porque a história vale a pena.
Eu espero sinceramente gostar dessa série, como pensei que gostaria quando li a sinopse pela primeira vez.
Vou terminando por aqui, porque se não vou começar a dar spoilers;
Não esqueçam de comentar se vocês já leram Trono de Vidro e o que acharam do livro.
Uma ótima sexta feira a todos e um maravilhoso final de semana.
Bjokas - Jú
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