Por se tratar do segundo livro, pode conter spoilers de Corte de Espinhos e Rosas.
A humana Feyre morreu nas garras de Amarantha Sob a Montanha, mas recebeu uma segunda chance graças aos sete Grão-Feéricos. Agora a feérica Feyre, está mais forte, ágil e praticamente imortal, porém continua com um coração humano e precisa aceitar o fato de ser conhecida como Quebradora da Maldição. Incapaz de esquecer as crueldades que enfrentou para libertar seu amando Tamlin e seu povo, ela ainda tem que lidar com as consequências do pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna, Feyre se esforça para construir um lar na Corte Primaveril.
A primeira parte do livro conta como Feyre está quebrada e como Tamlin parece não notar que ela vem definhando dia após dia. O único que demostrar certa preocupação com ela é Rhys, e mesmo ele, tem segundas intenções com o bem estar dela, pois, uma guerra se aproxima e Feyre pode ser a chave para vencê-la ou até evita-la. Em um momento de partir o coração, Feyre é tirada da Corte Primaveril e é aí que a história começa a caminhar. Corte de Névoa e Fúria é um livro grande, com passagens às vezes desnecessárias, mas que mesmo assim conseguiu ser melhor que seu antecessor. A dinâmica entre Rhys e Feyre se da de maneira fluida e até natural. O modo como ela vai aos poucos se curando dos horrores que viveu Sob a Montanha, aprendo como lidar com seus novos poderes e encontrando verdadeiros amigos que se tornam sua nova família é bem legal de acompanhar. Tudo bem que em alguns momentos eu queria dar aquela sacudida nela e dizer: “mulher acorda pra vida!”, mas sei que traumas podem marcar profundamente uma pessoa e às vezes para sempre. O final do livro é de deixar o coração na mão e a cabeça um trevo. E você Viajante, já leu Corte de Névoa e Fúria? Conte o que achou nos comentários. Vou adorar saber sua opinião.
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