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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Opinião 3: O Priorado da Laranjeira: A Maga - Samantha Shannon


Nas terras de Seiiki, a Leste, a jovem Tané passou a vida treinando para ser capaz de montar em dragões. Para os povos do Leste, dragões são adorados como seres divinos. Então, ao conquistar seu sonho, todas as portas estariam abertas para Tané. Certo dia, surge em seu caminho um náufrago vindo do Oeste. Ela não o entrega às autoridades, como exigido pela lei, o que pode trazer duras consequências.

A Oeste, Sabran Berethnet é a soberana no Rainhado de Inys. Lá, existe a crença de que dragões são feras ruins e terrivelmente perigosas. A linhagem de Berethnet governa há mil anos, e acredita-se que os dragões ressurgirão se ela for dizimada. A rainha Sabran, a última de sua linhagem, vive então sob a ameaça de uma conspiração para cumprir este intento e assassiná-la. Mas ao seu lado está Ead, maga de uma poderosa ordem secreta que deve protegê-la.

Em meio a tudo isso, os povos do Leste e do Oeste — que têm visões de mundo tão opostas — serão obrigados a se unir quando um dragão ancestral gigante desperta. Mulheres conduzem e influenciam o destino de seu mundo, sejam elas rainhas, magas ou aquelas que cavalgam dragões. Sistemas sociais colidem e um universo ricamente detalhado emerge neste primeiro volume de O Priorado da Laranjeira, criação impecável de Samantha Shannon.


O que eu achei desse livro?

O livro começa mostrando a jovem Tané, encontrando um náufrago que chegou as terras de Seiiki e por medo ou impudência, pede a ajuda de uma amiga, para esconder o náufrago, e assim evitar que a escolha dos novos Ginetes seja adiada. O naufrago é levado então para a casa de Niclays Roos, um anatomista e alquimista que foi banido pela Rainha de Inys para Orisima, o último entreposto comercial do Oeste em Seiiki. 
A narrativa de Tané, pouco chama a atenção durante a leitura, Claro que é muito legal ver a menina orfã se tornar uma Ginete de Dragão, mas não é algo que nos surpreende, até porque já esperamos por isso, mas as consequências do ato de ter escondido o naufrago, são maiores do que Tané possa imaginar, e o intragável (ao menos para mim) do Roos, acaba sendo peça fundamental em algumas partes da história.

Do outro lado temos Mestra Ead Duryan e Sabran IX. 
Ead está em Inys a mando do Priorado da Laranjeira, para proteger a última descende de Galian Berethnet, o criador da religião conhecida como Virtantade, a Rainha Sabran, que acredita ser abençoada pelo Santo e a única razão de o dragão Inominado continuar adormecido. Essa fé cega, chega a por a vida de Sabran em risco diversas vezes e a aproximação de Ead acaba despertando sentimentos que a Rainha jamais pensou em ter.
Claro que uma ninguém se aproximando da rainha é motivo para alarde, e Ead acaba sendo expulsa do reino.

O livro também trás o ponto de vista de Lord Arteloth Beck, ou apenas Loth, que foi enviado ao reino de Yscalin, reino que jurou lealdade ao Inominado. Loth foi enviado ao reino traidor da virtantade como punição per ser muito próximo da Rainha Sabran. Lá, ele descobre que O Rei Sigoso está decrépito e sua filha, Donmata Morosa reina em seu lugar. Se mostrando fiel a virtandade, Morosa ajuda lote a fugir e o incube de uma tarefa de estrema importância, além de pedir ajuda para livrar Yscalin da influencia diacrônica. 

Confesso que o primeiro livro foi ficar realmente interessante depois da primeira metade. Claro que uma história nova as vezes demora a engrenar, pois, temos personagens e lugares a serem a presentados para trama começar a fazer sentido. Mas depois que a leitura engrena, não da mais vontade de largar esse pequeno calhamaço e o livro termina de um jeito que é impossível não pegar o segundo imediatamente.

Sem contar que eu tô mega feliz, porque esse livro marca o inicio do Clube de Leituras Phantasticae, voltado exclusivamente para os amantes do gênero de fantasia.


Mas agora me diz Viajante, já leu O Priorado da Laranjeira: A Maga?
Deixe sua opinião nos comentários, vou adorar saber.



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