A jornada de Ning na capital ainda não acabou. Agora a jovem precisará lutar para salvar todo o reino de Dàxī. Um veneno doce e sombrio conclui brilhantemente a duologia iniciada com Uma magia destilada em veneno.
A morte da mãe, o envenenamento da irmã, a jornada até a capital, a competição. A sentença de morte, a descoberta do enigmático veneno, a cura de Shu, o ataque da serpente. Tudo revolve a mente de Ning enquanto a jovem se encontra presa em um lugar sombrio entre o sono e a vigília.
O grande mal que espreitava Dàxī finalmente recaiu sobre o reino com a ascensão do Príncipe Exilado ao trono do dragão. E com o exílio da Princesa Zhen, a inquietação causada pelos chás envenenados que assolaram o reino aumenta cada dia mais.
Banida, Zhen conta com Ning, Shu e Ruyi em sua busca por aliados no continente. Mas a serpente dourada continua assombrando os pesadelos de Ning com visões de guerra e derramamento de sangue. Agora que um mal ainda mais antigo despertou, os conflitos entre os homens se tornaram insignificantes, e talvez nem toda a magia do reino possa impedi-lo de consumir o mundo.
Após o golpe do Príncipe Exilado, Ning, a Princesa Zhen e Ruyi conseguem fugir do palácio em direção a aldeia de Ning., afim de levar a cura do veneno para Shu.
Porém o perigo é maior do que um golpe de estado. Uma antiga entidade está tentando voltar a vida e Ning precisa correr contra o tempo para tentar impedir.
Aqui temos uma nítida mudança na narrativa. Deixamos de lado os tijolos de chá envenenados e um golpe politico, para a tentativa de uma criatura ancestral ressurgir. A mudança da narrativa não me incomodou, mas o desenvolvimento sim. Muitas perguntar a serem respondidas em tão pouco tempo, fez com que o livro ficasse corrido e algumas coisas mal explicadas, ou explicadas preguiçosamente.
A parte da magia do chá, envolvendo a bebida, fica meio em segundo plano e Ning acaba desenvolvendo os poderes de maneiras diferentes.
Essa nova abordagem da magia é corrida e sem muitas explicações.
Não me incomodou a mudança de foco, mas a falta de informações acaba incomodando, assim com a resolução do problemas de forma simples e relativamente fácil.
Fica aquele sentimento de que essa história seria melhor contada em uma trilogia.
Continuo indicando a duologia, pois é um universo muito rico e interessante, sobre a cultura do chá.
Mas e você Viajante, já leu essa duologia?
Me conte o que vocês acharam no comentários, vou adorar saber.
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