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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Opinião 34: O Nome da Rosa - Umberto Eco

 
Uma edição de luxo revisada do mais importante livro de ficção de Umberto Eco.
 
É impossível pensar em O nome da rosa sem considerar seu extraordinário sucesso global, tanto para a crítica quanto para o público. Trata-se de um desses raros fenômenos editoriais, um best-seller literário que transcende as fronteiras linguísticas.

Este é o primeiro romance de Umberto Eco, um dos mais importantes teóricos da comunicação de massa na atualidade. O autor utiliza um roteiro policial, no estilo de Conan Doyle, que se desenvolve na última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano da Itália medieval.
Neste mosteiro, paira a suspeita de heresia, e para a investigação, é enviado o frei Guilherme de Baskerville. Porém a delicada missão é interrompida por sete excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e noites guia uma narrativa violenta, que encanta pelo seu caráter de humor e crueldade, malícia e sedição erótica.
Esses crimes fazem frei Guilherme atuar como um detetive. Ele busca prova, decifra símbolos secretos e manuscritos em códigos e trabalha arduamente no misterioso labirinto do mosteiro onde eventos extraordinários ocorrem durante a madrugada.

Um espetacular sucesso, O nome da rosa não é apenas uma narrativa de investigação de crimes, mas também uma fascinante crônica sobre a Idade Média.

Essa edição de luxo, revisada pela consagrada tradutora Ivone Benedetti, contém uma atualização da biografia de Umberto Eco, uma nota de revisão e um glossário com a tradução dos termos em latim utilizados pelo autor.


Guilherme de Baskerville, um renomado frei que fez parte da Inquisição, chega em um remoto Mosteiro na Itália, afim de investigar as acusações de heresia que ocorrem no local, mas assim que chega é informado sobre a morte de um dos moradores do local.
Guilherme e seu aprendiz Adson começam então a investigar a essa morte, que todos julgam se tratar de suicídio, sem nem imaginar que estavam entrando em um mistério muito maior, envolvendo a Biblioteca do mosteiro.

O que eu achei desse livro?

Uma obra clássica nem sempre é fácil de se ler e O Nome da Rosa é um exemplo disso. 
O autor é extremamente minucioso em suas descrições, seja sobre a decoração do Mosteiro, obras de arte ou até mesmo em conversas sobre temas considerados hereges na época. E várias vezes eu me distraí da leitura, pois essas discrições fugiam do assunto principal do livro.
Cheio de criticas a certas praticas da Igreja Católica, o livro trás reflexões importantes sobre uma era onde até mesmo o riso era considerado pecado.

Como eu já conhecia a estória por conta da adaptação de 1986, não me perdi tanto. Mas se você ainda não sabe nada sobre o livro, leia com calma, atenção e evite ambientes que possam causar distrações.

No mas vale a leitura por se tratar de um grande Clássico da literatura mundial.

E você Viajante, já leu ou assistiu O Nome da Rosa?
Me conte nos comentários, vou adorar saber.

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