Divinos Rivais - Rebecca Ross

 

Dois jornalistas rivais encontram o amor em meio a uma guerra entre deuses

O romance épico com toques de fantasia sucesso do TikTok

Após séculos adormecidos, os deuses estão em guerra novamente. No entanto, a única preocupação de Iris Winnow, uma jovem jornalista de dezoito anos, é manter sua família unida e em segurança.

Enquanto a mãe de Iris sofre para superar um vício e o irmão está desaparecido em meio às trincheiras da guerra, a melhor forma de a garota atingir seu objetivo é conquistando a vaga de colunista no jornal onde trabalha, a Gazeta de Oath.

Enquanto isso, para lidar com suas preocupações, Iris escreve cartas para o irmão. Porém, misteriosamente, elas vão parar nas mãos de Roman Kitt, seu insensível e fascinante rival na redação do jornal.

Quando ele passa a responder anonimamente às cartas, os dois criam uma conexão mágica que seguirá Iris até a linha de frente da batalha, em uma busca por seu irmão, pela salvação da humanidade e pelo amor.

Divinos rivais é o início de uma emocionante duologia da autora best-seller Rebecca Ross. Um romance repleto de esperança, desilusões e o incomparável poder do amor.

Em Divinos Rivais, dois deuses despertaram e entraram em guerra. De um lado temos a deusa Enva e do outro o deus Dacre. É nesse cenário que iremos conhecer a jovem Iris Winnow, que está acompanha o irmão mais velho, Forrest, na estação de trem, pois, ele ouviu o chamado da deusa Enva e se alistou para lutar na guerra dos deuses.

Passado alguns meses, vemos que Iris precisou abandonar a escola e arrumou um emprego na Gazeta de Otah, pois, a mãe de Iris sucumbiu ao vício por álcool depois da partida de Forrest. É na redação do jornal que Iris conhece Roman Kit, que disputa a vaga de colunista com Iris. A relação dos dois é de rivalidade, as conversas são cheias de sarcasmos e indiretas. 

Iris herdou de sua avó, uma máquina de escrever, que ela usa para escrever cartas para Forrest, mas, sem saber para onde enviar Iris simplesmente passa as cartas por debaixo da porta do armário e a carta desaparece, pois, devido à cidade estar sobre o tumulo de um antigo deus, alguns edifícios tem propriedades mágicas, o que Iris não esperava é que suas cartas fossem parar nas mãos de seu rival e desafeto e Roman, por sua vez, resolve responder às cartas de Iris. 

Após sofrer um terrível golpe, Iris resolve abandonar a Gazeta de Otah e vira correspondente de guerra do jornal rival. Ela é enviada para Avalon Bluff, cidade próxima à linha de frente, para relatar as atrocidades que a guerra causa. O que Iris não contava é que Roman a seguiria nessa empreitada.

Viajantes, que livro delicinha! A escrita da autora é envolvente, e ela vai apresentando a história de forma coesa, crível e fácil de assimilar. A guerra entre os dois deuses serve apenas como pano de fundo para a história de Iris e Roman. Que vão descobrir que a rivalidade entre eles, na verdade, escondia um grande amor. 

Vemos como os moradores de Avalon Bluff foram afetados pela guerra e vivem em alerta 24h por dia, devido aos ataques dos monstros de Dacre.

As partes sobre a guerra são tão doloridas. E mesmo a autora não aprofundando o tema, sentimos a dor dos homens e mulheres que estão lutando essa guerra sem sentido. 

O relacionamento de Winnow e Kit vai se estabelecendo aos poucos, de forma natural e, ao mesmo tempo, cercada pela urgência da guerra, pois, como a história mesmo nos mostra, você pode estar vivo pela manhã e morto ao entardecer do mesmo dia.  

E o final do livro nos deixa em frangalhos. Pois temos uma reviravolta que nos deixa ansiosos pela continuação.
Ainda bem que a editora Alt já anunciou que trará o segundo livro esse ano, só espero que seja no primeiro semestre, pois preciso de respostas. 

Mas e vocês Viajantes, já leram Divinos Rivais?

Me contem nos comentários, vou adorar saber a opinião de vocês!