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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Resenha: Uma Janela Sombria - Rachel Gillig

 


O início da duologia de romantasia gótica – fenômeno do TikTok

Elspeth precisa de um monstro. E esse monstro pode ser ela

Para se manter em segurança no sinistro reino de Blunder, Elspeth Spindle precisa esconder um monstro. Ela o chama de Pesadelo, um espírito antigo preso em sua cabeça que a protege e mantém seus segredos a salvo. Mas nada vem de graça, especialmente quando se trata de magia.

Quando Elspeth encontra um misterioso bandoleiro na floresta, ela é lançada em um mundo obscuro e traiçoeiro. O bandoleiro é Ravyn Yew, sobrinho do rei e capitão da Guarda Real, os homens mais perigosos de Blunder. Envolvido em um esquema de traição contra o Estado, Ravyn deseja acabar com a maldição que se esconde na névoa do reino e só Elspeth é capaz de ajudar nessa missão.

Juntos, eles devem reunir as doze Cartas da Providência — que são a chave para a cura. Mas a medida que os dois se aproximam e uma atração inevitável se intensifica, Elspeth vai ter que aprender a confiar no homem que sempre viu como seu maior inimigo enquanto enfrenta seu segredo mais sombrio: o Pesadelo está, aos poucos, tomando sua cabeça e ameaça devorar sua alma — e pode ser que ela não seja capaz de detê-lo.

Uma janela sombria é o primeiro livro da duologia O Rei Pastor. Uma história fascinante e repleta de magia ideal para os fãs de Divinos rivaisQuarta asa e da série de mangá e anime Sakura card captors.





No sinistro reino de Blunder, a magia é praticada através das Cartas da Providência, um conjunto de cartas parecidas com cartas de tarô, que concede poderes especiais ao seu portador. Mas como toda magia tem um preço, o portador da carta sempre paga o preço por usar demais os poderes concedidos por elas. 
Nossa história acompanha Elspeth Spindle que quando menina, contraiu uma febre que enegrecia as veias e concedia um dom, uma magia, para aqueles que conseguiam sobreviver. O dom de Elspeth é absorver o poder de uma Carta da Providência.
Aos 11 anos, ao tocar a carta do Pesadelo, Elspeth não absorveu somente os poderes da carta, ela absorve uma criatura mítica que lá vivia, ela o chama de Pesadelo, pois o monstro tem a mesma aparência do desenho na carta. Os anos passam e Elspeth consegue esconder de todos que existe um mostrou vivendo dentro da cabeça dela e consequentemente, que a febre lhe deu poderes.
Um dia, ao voltar sozinha para a fazenda dos tios, Elspeth é atacada por bandoleiros e só consegue escapar com a ajuda do Pesadelo. Ao descobrir que um dos homens que a atacou é Ravyn Yew, capitão da Guarda Real e sobrinho do rei, Elspeth se vê em um beco. Sem muita escolha, ela aceita ajudar Ravyn a encontrar todas as 12 cartas da Providência e assim acabar com a bruma que toma conta da cidade, Elspeth não pensa duas vezes e topar ajudar, pois, se a maldição da bruma for quebrada, ela terá a chance de se livrar do Pesadelo de uma vez por todas, mas o que ela não esperava é que sentimentos florescessem entre ela e Ravyn, pondo em risco seu segredo tão bem guardado.

"Veio atrás da garota e encontrou o monstro." 

O livro é uma delícia de ler. Acompanhamos a história pela perspectiva da Elspeth, então vemos a interação dela com o Pesadelo, que é meu personagem favorito. Sarcástico, ranzinza e verdadeiro.
O romance entre Elspth e Ravyn começa como uma farsa, mas fica nítida a química que eles têm e claro que shippei muito esses dois. Os personagens secundários são bem embasados, embora alguns não tenham tanto desenvolvimento como merecem.

Claro que o bando responsável por procurar as carta aceita a ajuda de Elspeth fácil, mas a medida que ela vai conhecendo as pessoas e claro nosso querido Capitão da Guarda, fica claro porque eles têm tanta pressa em juntar as 12 cartas.

E claro que o final do livro é de dilacerar o coração e deixar os leitores ávidos pela continuação.
O livro tem um potencial enorme e eu espero não me decepcionar com a sequência.

Mas e vocês Viajantes, já leram Uma Janela Sombria?

Conte nos comentários a opinião de vocês, vou adorar saber.

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