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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Resenha – A Dança dos Dragões, de George R. R. Martin.

 


A dança dos dragões é o quinto livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, dando continuidade à trama de O festim dos corvos e trazendo personagens novos e conhecidos em disputas acirradas por um reino à beira da ruína.

É outono em Westeros, e a Guerra dos Cinco Reis parece finalmente entrar na reta final. Stannis Baratheon se instala no Norte e jura conquistar o apoio dos senhores da região para continuar sua luta pelo trono, embora seja atrapalhado pela invasão de homens de ferro em grande parte da costa.

Na Muralha, Jon Snow é eleito o 998º Senhor Comandante da Patrulha da Noite, mas inimigos o cercam de todos os lados, tanto na Patrulha quanto para além da Muralha. Enquanto isso, Tyrion Lannister atravessa o Mar Estreito rumo a Pentos, sem objetivos definidos, sem aliados e cada vez mais sem opções.

Na Baía dos Escravos, Daenerys Targaryen conquista a cidade de Meereen e decide ficar e governá-la, praticando as habilidades de liderança que serão tão necessárias quando partir para Westeros. No entanto, sua presença já foi notada por muitos senhores nos Sete Reinos, e das Ilhas de Ferro e de Dorne, de Vilavelha e das Cidades Livres, emissários estão a caminho, querendo se unir à sua causa e, se possível, usá-la para os próprios fins.

Em todos os cantos conflitos ganham vida e traições vêm daqueles mais próximos. Guerreiros, selvagens, nobres e escravos – todos têm pela frente um longo inverno, enquanto destino, ambição e política ditam o ritmo da dança mais perigosa de todas.


A Dança dos Dragões, quinto volume da série As Crônicas de Gelo e Fogo, se desenrola em paralelo aos eventos de O Festim dos Corvos, expandindo ainda mais os conflitos que ameaçam devorar Westeros e Essos. Neste livro, acompanhamos nossos personagens queridos (e atormentados) em seus próprios tabuleiros de guerra, intriga e magia, enquanto o destino de reinos inteiros permanece instável.

Stannis Baratheon segue tentando consolidar sua posição no Norte, enquanto Daenerys Targaryen luta para manter o controle de Meereen. Em Porto Real, o clima continua fervendo num verdadeiro caldeirão de intrigas e manipulações.

Jon Snow, agora como Lorde Comandante da Patrulha da Noite, enfrenta o desafio de receber os selvagens na Muralha e lidar com a resistência interna de seus próprios homens. A presença de Stannis, tentando conquistar apoio entre os nortenhos, só complica ainda mais sua autoridade. Jon busca proteger os selvagens e implementar novas regras — mas nem todos estão dispostos a aceitar suas decisões, o que acaba levando a revoltas... e à sua dolorosa traição pelos próprios “irmãos”.

Enquanto isso, Daenerys tenta governar uma Meereen instável, onde os Filhos da Harpia realizam ataques constantes contra seu governo. Ela se vê dividida entre seus ideais, a realidade política e o peso de seus dragões, que estão cada vez mais indomáveis e perigosos. Seu conflito interno sobre a escravidão e o tipo de governante que deseja ser é um dos pontos centrais dessa parte da trama.

Tyrion Lannister, após matar seu pai, foge para Essos — mas não consegue ficar longe de encrencas por muito tempo. Ele acaba capturado por mercenários, vendido como escravo e envolvido em conspirações maiores do que imaginava. Através de Illyrio Mopatis, conhece aliados dispostos a recolocar um Targaryen no Trono de Ferro — e, mesmo relutante, acaba enredado nessa nova teia de poder.

Ao longo da narrativa, percebemos que ninguém está a salvo: alianças são frágeis e traições ocorrem a todo momento. Personagens como Arya Stark e Theon Greyjoy enfrentam profundas crises de identidade enquanto tentam se reconstruir após traumas brutais. A fantasia ganha mais força neste volume — com os Caminhantes Brancos, as habilidades de Bran e os próprios dragões de Daenerys, as forças sobrenaturais influenciam cada vez mais o destino dos personagens.

Apesar da complexidade fascinante e da narrativa intrincada, a prosa prolixa de George R. R. Martin pode tornar a leitura cansativa em alguns trechos. Ainda assim, vale a pena — especialmente para os fãs da série de TV que queiram se aprofundar no mundo vasto e brutal criado por Martin.

Fica a dúvida: será que George R. R. Martin ainda vai concluir The Winds of Winter (Os Ventos do Inverno, em tradução livre)? Ou será que já abandonou a saga, deixando apenas os fãs na esperança?

Agora me contem, Viajantes: vocês já leram As Crônicas de Gelo e Fogo?
Deixem suas opiniões nos comentários, vou adorar saber!

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