Pesquisar

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Opinião 15: A Casa no Mar Cerúleo - T. J. Klune

 


Uma ilha mágica. Uma tarefa perigosa. Um segredo em chamas.
Linus Baker leva uma vida sossegada e solitária. Aos quarenta anos, ele vive em uma casa minúscula com uma gata malandra e seus velhos discos. No trabalho, é responsável por supervisionar orfanatos do governo.
Porém, tudo muda quando Linus é convocado para cumprir uma tarefa notável e altamente confidencial: visitar o Orfanato de Marsyas, onde moram seis crianças extraordinárias: uma gnoma, uma sprite, uma serpe, uma bolha verde não identificável, um canisomem e o Anticristo. Sua missão é determinar se essas criaturas são ou não capazes de trazer o fim dos tempos.
O responsável pelas crianças é o enigmático Arthur Parnassus, disposto a fazer qualquer coisa para manter seus órfãos em segurança e, à medida que Linus e Arthur se aproximam, segredos há muito guardados vêm à tona. Então, resta a Linus tomar uma decisão irrevogável: destruir um lar ou assistir ao mundo sucumbir.

Contada com maestria, A casa no mar cerúleo é uma história encantadora sobre a profunda experiência de descobrir uma família improvável em um lugar inesperado — e de lutar por ela como se fosse sua.


Linus Baker é um assistente social, que gosta de seguir a risca as regras. Eficiente no trabalho, ele acredita que manter um distanciamento entre ele e as crianças dos orfanatos que visita. ajudam a manter o profissionalismo enquanto escreve seus impecáveis e detalhados relatórios. 
São esses relatórios que chamam a atenção do Alto Escalão do Departamento Encarregado da Juventude Mágica (DEDJUM). Linus é convocado para uma reunião com o Alto Escalão, e nessa reunião ele recebe a missão de inspecionar o Orfanato de Marsyas. Linus, a priori fica receoso, pois, não gosta muito de mudanças, e leva sua vida de maneira previsivelmente confortável , porém, totalmente infeliz. Em casa suas únicas companhias são Calíope, uma gata de personalidade forte, e seus velhos discos.
Sem muita escolha, Linus faz as malas, pega sua gata e parte para Marsyas, a fim de fazer o seu trabalho, mas ele não estava preparado para conhecer as crianças que vivem no orfanato e principalmente o diretor Arthur Parnassus.
O que eu achei desse livro?
Eu confesso que não esperava gostar tanto de um livro, que pra começo de conversa, eu nem queria ler. Acabei me rendendo aos apelos das amigas que já conheciam a história e eu não poderia estar mais feliz com essa decisão.
Linus é um assistente social que leva uma vida cinza. Ele está infeliz no trabalho, tem uma chefe horrível e uma vizinha enxerida que da nos nervos. Sem contar a sua implicância com o peso e aparência, pois, ele já está na casa dos 40 anos e ainda está solteiro.
Quando é convocado para sua missão em Marsyas e vida de Linus ganha cor. Apesar de reticente no começo, Linus acaba se encantando pelas crianças do Orfanato. Crianças maravilhosas e muito peculiares, mais não entrarei em detalhes para não estragar a leitura de vocês.
Linus também se encanta com o diretor do orfanato, Arthur Parnassus, que por sua vez parece encantado com Linus. A interação desses dois é tão fofa, que da vontade abraçar o livro.
As crianças, cada qual com sua característica única e personalidade encantadora, fisgam o leitor e tudo que eu queria era por todos debaixo das minhas asas, para protege-los e dizer que tudo ficará bem.
Um livro maravilhoso que nos ensina a ver além das aparências, que o preconceito está enraizado dentro de nós como ervas daninhas e que para sermos seres humanos melhores precisamos romper nossa bolha e parar de julgar a primeira vista. Eu sei que eu preciso aprender muito ainda. Mais estou seguindo os ensinamentos desse livro, e estou tentando ser melhor.
Favorito da vida e mais do que indicado. 
E vocês Viajantes, já leram A Casa no Mar Cerúleo? Me contem nos comentários a opinião de vocês, vou adorar saber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário